Vídeo: Após rebelião, penitenciária de Franco da Rocha (SP) terá visitas suspensas
As visitas na Penitenciária 1 de Franco da Rocha (SP) estão suspensas neste domingo, 21. O motivo é a rebelião deste sábado, quando presos saíram das celas e colocaram fogo em colchões e outros itens de uso pessoal no pátio da unidade.
No início da noite, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP)-SP informou que o motim começou por volta de 10h30 de hoje (20) e atingiu dois pavilhões da penitenciária. Bombeiros atuaram no combate às chamas. O motim foi controlado por volta das 13h30, por um grupo de agentes penitenciários. Segundo a SAP, não houve uso de armas letais pelo Grupo de Intervenção Rápida formado pelos agentes.
A PM foi chamada mas, ainda segundo a SAP, fico do lado de fora da unidade, apenas no trabalho de apoio. Segundo testemunhas, havia cerca de 60 familiares de presos e funcionários no local no momento da rebelião.
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Motivação
Ainda não se sabe a motivação da rebelião. A SAP afirmou que ela será investigada e divulgada oportunamente. Também será feita uma apuração disciplinar e os envolvidos vão responder criminalmente.
A SAP informou, ainda, que não houve reféns e nenhum agente penitenciário ficou ferido.
Entre os presos, houve feridos. Três deles tiveram ferimentos e foram levados para atendimento hospitalar. Outros quatro detentos foram atendidos na enfermaria da unidade por terem aspirado fumaça do incêndio. Todos eles estão conscientes e fora de risco.
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O Sindicado dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) informou, em nota à CNN, que a rebelião deste sábado é a primeira depois de quatro anos no sistema prisional paulista.
A Penitenciária 1 de Franco da Rocha tem população carcerária 52,95% superior a sua capacidade. Atualmente, há 1.398 internos no presídio, que possui capacidade para receber 914 pessoas.
O sindicato informou, também, que nos primeiros cinco meses de 2014, foram registrados 203 casos de agressões a policiais penais nas unidades prisionais do estado de São Paulo.
Neste mesmo período, 14 homicídios ocorreram no sistema prisional paulista, segundo o sindicato.
*Com informações da CNN.