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Polícia procura por jogador de futebol suspeito de participar de estupro coletivo de adolescente

Polícia procura por jogador de futebol suspeito de participar de estupro coletivo de adolescente

Dois homens foram presos suspeitos de terem participado de um estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos. Um outro suspeito, um jogador de futebol profissional de um time de Taubaté, em São Paulo, está foragido. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o crime aconteceu em abril deste ano em Venda Nova, em Belo Horizonte, na casa de um dos suspeitos. Todos os envolvidos seriam amigos.

“No início do mês de abril, a mãe dessa adolescente nos procurou depois que a filha chegou em casa muito machucada. A adolescente acabou contando à irmã mais velha e a uma amiga que havia sido estuprada e muito agredida pelos rapazes. Depois de terem feito o boletim de ocorrência, a garota foi levada ao Instituto Médico Legal, onde houve a comprovação da prática sexual, além de terem sido coletados materiais genéticos e constatado as diversas lesões que essa adolescente sofreu”, detalhou a delegada responsável pelas investigações, Letícia Muller.

Segundo os relatos, a jovem, que era amiga do trio, teria ido com eles a uma boate. Por ser menor de idade, ela não pode entrar, e após um tempo, os quatro foram para a casa da família de um dos suspeitos. A adolescente e o homem que está foragido, de 20 anos, estariam tendo um relacionamento momentâneo e teriam ido para um quarto para terem relação sexual. A prática era de consentimento da  adolescente. 

“Todavia, no decorrer da relação, os outros dois indivíduos entraram no quarto e passaram a ter relação sexual com ela também. Nesse momento, ela passou a ser muito agredida por eles, com socos, tapas e chutes, principalmente nas costas, na região do abdômen e também nas costelas”, completou.

A delegada reiterou que a jovem não permitiu esse tipo de situação, por isso, os três podem responder por estupro qualificado. Durante a prática criminosa, um dos suspeitos ainda teria filmado a ação. 

“A partir do momento em que eles ficaram sabendo do boletim de ocorrência, eles passaram a ameaçá-la dizendo que, caso ela não retirasse a queixa, eles iriam divulgar o vídeo em redes sociais”, acrescentou.

Os suspeitos foram presos em casa, um no bairro Coqueiros e outro no Palmares. Segundo a delegada, eles não resistiram à prisão. O outro segue segue procurado pela polícia.

 



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