PF vê injúria e violência em briga de petista e bolsonarista na Câmara
A Polícia Federal (PF) entendeu que os deputados federais Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram crime de injúria real, quando há uso de violência para ofender alguém, durante briga no plenário da Câmara. A confusão, em dezembro de 2023, ocorreu durante a sessão de promulgação da reforma tributária, quando Quaquá foi tirar satisfação com Donato que, com outros bolsonaristas, criticavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Código Penal determina que a pena para o crime de injúria real é de multa e prisão, que pode ir de três meses a um ano, dependendo do tipo de agressão. A avaliação está em relatório da PF apresentado nesta quinta-feira (18), ao STF (Supremo Tribunal Federal)
Segundo análise da PF, Quaquá incorreu na violência ao devolver o puxão que tinha sofrido, além dos insultos. Assim, o tapa no rosto do colega “ocorreu em reação à agressão também sofrida, em verdadeiro ato de retorsão”, diz o documento.