Carros https://bahiapolitico.com Tue, 04 Mar 2025 08:49:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://bahiapolitico.com/wp-content/uploads/2025/01/cropped-icone-32x32.png Carros https://bahiapolitico.com 32 32 Do anonimato ao Oscar: conheça o Kadett de Fernanda Torres no filme 'Ainda Estou Aqui', que será leiloado https://bahiapolitico.com/do-anonimato-ao-oscar-conheca-o-kadett-de-fernanda-torres-no-filme-ainda-estou-aqui-que-sera-leiloado/ https://bahiapolitico.com/do-anonimato-ao-oscar-conheca-o-kadett-de-fernanda-torres-no-filme-ainda-estou-aqui-que-sera-leiloado/#respond Tue, 04 Mar 2025 08:49:22 +0000 https://bahiapolitico.com/do-anonimato-ao-oscar-conheca-o-kadett-de-fernanda-torres-no-filme-ainda-estou-aqui-que-sera-leiloado/
Opel Kadett Super L de 1968 é idêntico ao carro do ex-deputado Rubens Paiva. Leilão terá lance inicial de R$ 200 mil. Origem do Kadett de Ainda Estou Aqui
Ele nasceu na Alemanha em 1968, mas foi transportado por navio até uma terra quente que o recebeu de braços abertos. Sobreviveu às evoluções tecnológicas e resistiu ao tempo. Mas, aos 57 anos, vive o auge da fama depois de fazer parte de um elenco que concorre ao Oscar.
O Opel Kadett Super L dirigido por Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui é uma joia rara, que simula o mesmíssimo carro que pertenceu à família do ex-deputado Rubens Paiva nos anos 1970.
O g1 viu o carro de perto. O Kadett é do empresário Fábio Martins, proprietário da empresa Veículos em Cena, uma locadora de carros clássicos para produções audiovisuais como filmes, novelas, séries e curtas-metragens.
Após a participação no filme, que agora concorre a três estatuetas do principal prêmio do cinema, o carro será leiloado no dia 22 de março, com lance inicial de R$ 200 mil.
Cena do ator Selton Mello com o Opel Kadett
Globoplay
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Opel Kadett
Os primeiros modelos do Kadett saíram da fábrica da marca alemã Opel, subsidiária da General Motors, em 1936. O propósito do modelo era ser acessível. Em 1938, surgiu uma versão esportiva com carroceria roadster.
O estilo cupê faria grande sucesso no Brasil na década de 1990, quando foi vendida a sexta geração do carro por aqui.
Opel Kadett Roadster 1938
Divulgação | Opel
A produção do carro chegou a ser interrompida em 1940 devido à Segunda Guerra Mundial. Ao fim do conflito, a Opel voltou a produzir a segunda geração do Kadett em 1962.
Confira as gerações do carro:
1936 – 1940: Kadett I;
1938 – 1940: Kadett Roadster;
1962 – 1965: Kadett A;
1965 – 1973: Kadett B;
1973 – 1979: Kadett C (comercializado no Brasil como Chevrolet Chevette de 1973 a 1993);
1979 – 1984: Kadett D;
1984 – 1995: Kadett E (vendido no Brasil de 1989 a 1998).
O carro descrito no livro “Ainda Estou Aqui”, obra literária que deu origem ao filme de Walter Salles, é da terceira geração, produzida de 1965 a 1973. No caso do modelo da família de Eunice Paiva, 1968 foi o ano de fabricação.
Apesar do visual esportivo de cupê, o carro não tinha um motor muito potente. Era equipado com um motor 1.1 de 60 cv de potência e 8,6 kgfm de torque. A transmissão era manual de quatro velocidades.
Desta geração de Kadett, havia a possibilidade de adquirir até oito carrocerias distintas, variando entre perua, sedã, fastback e cupê, todos de duas ou quatro portas.
Opel Kadett de 1968 era vendido em oito configurações distintas
Imagem da internet
O carro do Oscar
Fabio Martins começou a carreira como mecânico de veículos pesados, mas foi ao fazer um favor para um amigo que mudou de vida.
“Um amigo me pediu para levar um caminhão dele para a gravação de um comercial. Ele tinha muita confiança em mim e depois já me pediu para levar outro veículo para uma novela da Globo. Entrei no ramo, comprei alguns carros, restaurei e hoje só trabalho com isso”, diz Martins.
Fábio é o fundador da empresa Veículos em Cena, que conta com mais de 40 modelos em seu portfólio. “Eu não ando com carro de gravação. Eles são preparados, vão para a filmagem de guincho, fazemos o trabalho e depois voltam de guincho”, conta o empresário.
Fernanda Torres dirigiu o Opel Kadett em algumas cenas de ‘Ainda Estou Aqui’
Globoplay
Com todo esse cuidado, Martins começou a ganhar relevância na indústria do cinema e seus carros se tornaram referência. Ao saber que a produção do filme estava buscando por um Opel Kadett 1968 cupê, Fabio começou a procurar seus contatos.
Foi assim que o empresário descobriu um colecionador no Paraná que tinha o carro e partiu em busca da compra. Era a única chance de adquirir o carro para a gravação, uma vez que o modelo é raro e já não se encontrava mais, em 2023, ofertas do automóvel em sites de compra e venda na internet.
“Quando cheguei lá, o carro não estava à venda. Foram dois dias de convencimento até que eu finalmente consegui comprar o carro”, explica Martins. “Não falei que o carro era para um filme e muito menos que ia ter que mexer na cor do carro. Se eu contasse, talvez ele desistisse de vender. Contei apenas que eu precisava do carro porque tinha um parente que tinha tido um modelo igual”, continua.
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O Opel Kadett adquirido por Fábio, contudo, era amarelo. Era preciso mudar a cor do carro para vermelho para ficar igual ao que Rubens Paiva teve. Com a experiência de sua época de mecânico, Martins desmontou o carro e contratou um pintor para aplicar a nova cor.
Foram sete meses em gravações, e o resultado não poderia ser melhor: Ainda Estou Aqui já ganhou 38 prêmios até agora e está concorrendo em três categorias do Oscar: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiros e Melhor Atriz. Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, já ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz pela atuação.
O empresário, que acompanhou parte das gravações, ressalta que o trabalho de todos foi fundamental para o resultado do longa-metragem e que não esperava tanta repercussão.
“A gente não tem ideia do que ia se transformar aquele filme quando gravamos. Não imaginava em momento nenhum que daria essa explosão no mundo inteiro. O filme está sendo aclamado internacionalmente. Estou na torcida para ver o que vai rolar”, relata.
“Por trás, tem uma equipe gigantesca que trabalhou maravilhosamente. A turma fez de tudo para esse filme ser o que é, inclusive tem um pouco do meu trabalho ali”, finaliza.
Opel Kadett L Super 1968 tem motor 1.1 de 60 cv e 8,6 kgfm de torque
g1 | Rafael Leal



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Volkswagen apresenta o Tera, SUV de entrada para brigar no setor mais concorrido do mercado | Carros https://bahiapolitico.com/volkswagen-apresenta-o-tera-suv-de-entrada-para-brigar-no-setor-mais-concorrido-do-mercado-carros/ https://bahiapolitico.com/volkswagen-apresenta-o-tera-suv-de-entrada-para-brigar-no-setor-mais-concorrido-do-mercado-carros/#respond Mon, 03 Mar 2025 08:18:58 +0000 https://bahiapolitico.com/volkswagen-apresenta-o-tera-suv-de-entrada-para-brigar-no-setor-mais-concorrido-do-mercado-carros/

A frente parece um mix de três carros da marca. Os faróis, lanternas, grade e para-choques lembram um Polo “anabolizado”. A parte central da grade é bastante parecida com a do Virtus, que nada mais é que o sedã do Polo. A porção superior, que se assemelha a um sorriso, parece a grade do T-Cross. Resta saber se vai agradar.



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‘Me permitam a surpresa, mas a resposta é sim’, diz VP da GM sobre SUV de entrada em 2025 https://bahiapolitico.com/me-permitam-a-surpresa-mas-a-resposta-e-sim-diz-vp-da-gm-sobre-suv-de-entrada-em-2025/ https://bahiapolitico.com/me-permitam-a-surpresa-mas-a-resposta-e-sim-diz-vp-da-gm-sobre-suv-de-entrada-em-2025/#respond Sun, 02 Mar 2025 08:16:36 +0000 https://bahiapolitico.com/me-permitam-a-surpresa-mas-a-resposta-e-sim-diz-vp-da-gm-sobre-suv-de-entrada-em-2025/
Fabio Rua, vice-presidente da General Motors Brasil, concedeu entrevista exclusiva ao g1. SUV subcompacto entrará em um mercado pujante para concorrer com Volkswagen Tera, Fiat Pulse, Citroën Basalt e Renault Kardian. Fabio Rua confirma que Chevrolet terá SUV para brigar com VW Tera e Fiat Pulse
Em entrevista exclusiva ao g1, o vice-presidente da General Motors Brasil, Fabio Rua, revela um dos mais importantes movimentos da montadora: a entrada na disputa entre os SUVs de entrada, um dos segmentos que mais cresce em vendas no país.
“Me permitam uma surpresa, mas a resposta é sim. Qual é o produto, quando ele será fabricado, em que planta ele será fabricado, em breve vocês saberão”, diz o executivo.
A briga entre SUVs compactos, com preços a partir dos R$ 100 mil, é das mais acirradas do mercado. No ano passado foram lançados Renault Kardian e Citroën Basalt, que disputam com Fiat Pulse e Nissan Kicks. No começo de março, a Volkswagen entra no jogo com o lançamento do Tera.
Rua não disse quando o modelo da Chevrolet chega, nem onde será produzido, mas também reconheceu que a resposta está na própria entrevista.
“Já tem pistas que eu dei ao longo dessa entrevista que talvez possa ajudá-los a montar esse quebra-cabeça”, brincou.
Aqui está a pista: o executivo revelou que a fábrica de Gravataí usará parte do investimento anunciado para a produção de um modelo inédito, em que a empresa “ainda” não atua.
“O investimento de R$ 1,2 bilhão que anunciamos para nossa planta de Gravataí (RS) será destinado à produção de um veículo em uma categoria na qual ainda não atuamos, e que será revelado este ano”, afirmou o executivo.
Atualmente, a Chevrolet produz na fábrica de Gravataí o hatch Onix e sua versão sedã, o Onix Plus. A ver se sairá de lá o modelo que já até recebeu o apelido de “SUV do Onix”.
GM terá SUV 100% elétrico e renovará o Onix no Brasil
Junto deste SUV subcompacto, Rua reforça que a marca pretende lançar até cinco novos modelos em 2025. Além disso, serão 10 veículos eletrificados no Brasil até 2030, de híbridos leves a 100% elétricos.
O executivo também confirmou ao g1 que o Onix será reestilizado. O carro mais vendido da marca foi líder de vendas entre 2015 e 2019, mas amarga uma forte queda de vendas desde então.
“Não espere que ele saia do nosso portfólio, porque ele é dos filhos mais queridos da Chevrolet no Brasil. Então assim, esperem uma atualização do Onix em algum momento, sem dúvida alguma”, afirma o executivo.
O desencanto com o Onix, inclusive, causou uma revisão de atividades na fábrica da GM em Gravataí (RS). Enquanto o sindicato dos metalúrgicos fala em paralisação da produção, a GM diz que a planta gaúcha passará por reformulação, mas manterá um dos turnos.
Veja a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.
Fabio Rua, vice-presidente da General Motors Brasil, concedeu entrevista exclusiva ao g1
A seguir, clique nos links para assistir aos cortes com os principais destaques.
Onix precisa de atualização;
GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada;
Spark EUV virá como elétrico mais barato da marca;
Como fazer frente às marcas da China;
Juros estão altos, mas situação é menos nebulosa para 2025;
Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030.
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
Onix precisa de atualização
Fabio Rua, da GM, garante que o Onix será renovado e não vai sair de linha
O Onix teve uma época gloriosa, mas já faz tempo que não é mais o mesmo. Em 2019, no auge, foram emplacados mais de 240 mil unidades do Onix. Em 2024, o hatch não conseguiu ultrapassar a barreira dos 100 mil veículos vendidos.
O executivo reconheceu a queda e apostou na falta de atualização como um dos fatores que contribuíram para o veículo não retomar o sucesso no pós pandemia.

“O Onix é um sucesso há décadas, com oscilações de aceitação do público ao longo do tempo, este que culmina talvez com períodos mais extensos sem uma atualização um pouco mais expressiva”, comenta Fabio Rua.
Passada a hora de uma reestilização, Rua garantiu que o Onix receberá melhorias para continuar no catálogo da marca.
Volte para o início.
GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada
Fabio Rua, da GM, afirma que não existe paralisação na fábrica de Gravataí (RS)
Falando em Gravataí, a Chevrolet anunciou no início do mês que estava em processo de negociação com o sindicato dos metalúrgicos para suspender temporariamente os contratos de trabalho de parte das equipes (lay-offs) em abril para reduzir a produção de seus veículos de entrada, Onix e Onix Plus.
“Estamos trabalhando com a negociação sindical, ela é fundamental para a gente conseguir fazer os nossos planos. A gente não vai avançar em definição nenhuma sem ter um bom entendimento”, diz Rua.
Segundo Valcir Ascari, presidente do sindicato de Gravataí, o acordo previa um lay-off de dois meses e oito dias, a partir do dia 22 de abril. Na época, a empresa e os representantes do sindicato ainda estavam em negociação.
Na entrevista ao g1, Fabio Rua afirma categoricamente que não há plano de paralisação total da fábrica do Rio Grande do Sul e que a medida seria somente para redução de turnos.
“A gente não vai deixar de fabricar nem Onix e nem Onix Plus. A gente está reduzindo o volume de produção. Esses carros continuam sendo fabricados. Não é paralisação. Não tem paralisação. Tem turno rodando”, aponta o executivo.
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Spark EUV virá como elétrico mais barato da marca
Fabio Rua, da GM, comenta o último lançamento da marca, o elétrico Spark EUV
O último grande anúncio oficial da GM foi a chegada do Spark EUV, um modelo 100% elétrico de entrada.
A GM teve sua primeira experiência de elétrico com o hatch e o utilitário Bolt, que nunca emplacou por aqui. A lição parece ter sido aprendida: Rua garante que o preço será mais baixo do que os R$ 279 mil cobrados pelo Bolt em 2023.
Rua também adiantou que o Spark EUV será um concorrente de outros carros elétricos de desempenho semelhante.
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
Nesse mercado, temos o BYD Dolphin de entrada (R$ 159.800), com 95 cv de potência, enquanto o novo elétrico da GM terá 102 cv, se vier com o mesmo motor utilizado pela fabricante em outros países.
O GWM Ora 03 Skin (R$ 159.000), versão de entrada do elétrico, tem um preço similar ao do Dolphin, mas é muito mais potente, com 171 cv.
Veja quais são os possíveis concorrentes do Chevrolet Spark.
BYD Dolphin: R$ 159.800;
BYD Dolphin Plus: R$ 184.800;
BYD Yuan Pro: R$ 182.800
GWM Ora 03 Skin: R$ 159.000;
GWM Ora 03 GT: R$ 187.000;
Neta Aya: R$ 128.900;
Neta X: R$ 204.900.
O objetivo desse preço mais acessível é competir pelas vendas de elétricos no Brasil, amplamente dominadas por marcas chinesas. A BYD lidera com 64,21% de todas as vendas de 2024, seguida pela GWM com 11,04% do mercado.
Em terceiro lugar está a Volvo, com 9,65% de participação. Embora tenha sido fundada na Suécia em 1927, a marca foi comprada em 2010 pelo grupo chinês Geely, que também tem parceria com a Renault.
A Chevrolet está apenas na décima posição, com apenas 0,76% do mercado de carros elétricos zero km em 2024. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
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Crise no setor e crescimento dos chineses
Fabio Rua diz que GM está preparada para encarar a concorrência chinesa
O desenvolvimento de carros, em parceria com marcas da China, pode ser uma das armas da GM para enfrentar o crescimento das marcas daquele país. Já são dois veículos chineses sob marca da Chevrolet e que circulam pelo Brasil.
Fabio Rua aponta que essa parceria com marcas da China pode ter ajudado a GM vender bem por lá. “A GM é uma empresa global. Ela tem sim uma joint venture com uma empresa chinesa. Temos várias fábricas na China, inclusive. No ano passado vendeu 1,8 milhão de carros na China”, diz Rua.
“E temos essa possibilidade, né? Temos carros lá que são produzidos com uma competitividade maior, conseguimos trazer alguns desses carros para o Brasil como complemento de portfólio”, revela o executivo.
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
No Brasil, Fabio Rua remete ao passado recente para encontrar meios para contornar a competitividade elevada de marcas chinesas.
“A Chevrolet já encarou uma situação parecida com os coreanos [como Hyundai e Kia], já encarou uma situação parecida com os japoneses [como Toyota, Honda e Nissan] e agora está encarando uma situação, não só a Chevrolet, mas todas as montadoras”, aponta.
Porém, o vice-presidente da GM na América do Sul aponta que é necessário rever os impostos para importação destes carros chineses.
“O que a gente não pode é permitir que carros de tecnologias similares das que a gente vende e produz no Brasil, com alto conteúdo local, com grande esforço em garantir o respeito irrestrito das leis trabalhistas, que eles concorram com veículos que vêm de outros lugares, com subsídios ou estruturas que barateiem o preço”, comenta.
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Juros estão altos, mas situação é menos nebulosa
Fabio Rua, da GM, diz que situação econômica está menos nebulosa em 2025
Fabio Rua reconhece que as vendas da GM podem ser afetadas em 2025, como consequência da alta prevista na taxa básica de juros. Sobretudo porque o Brasil voltou ao primeiro lugar do ranking de maiores juros reais do mundo.
“Se a taxa de juros chegar a esse patamar que você está dizendo [15%, previstos no boletim Focus, do BC], é possível que as vendas sejam impactadas, ou que o consumidor opte por fazer um financiamento mais curto, ou pagar à vista, como foi feito no passado”, comenta.
Por outro lado, ele acredita em um 2025 menos nebuloso.
“A gente tá no início do ano, né? Um ano que começou desafiador para a economia como um todo, mas não quer dizer que o ano vai terminar desafiador para a economia. (…) A gente tem motivos, sim, para olhar para frente e ver um horizonte menos nebuloso do que eu diria que está sendo pintado por aí”, diz o executivo.
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Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030
Fabio Rua, da GM, fala sobre os investimentos para modernizar as fábricas brasileiras
Em 2024, a GM anunciou uma rodada de investimentos até 2028, com valor de R$ 7 bilhões para todas as fábricas do Brasil. Deste total, R$ 5,5 bilhões estão alocados para as plantas do estado de São Paulo (em São Caetano do Sul e São José dos Pinhais).
Parte desse investimento será usada para o desenvolvimento e lançamento de novos veículos. Já se sabe que o Onix passará por uma atualização significativa. Além disso, Fabio Rua revelou, em entrevista exclusiva ao g1, que até 2030 serão lançados 10 veículos eletrificados.
“A gente deve produzir, ao longo dos próximos anos, em torno de 10 veículos eletrificados. Isso faz parte desse ciclo de investimento de R$ 7 bilhões”, diz o vice-presidente da GM.
“A planta de Joinville (SC) será fundamental no desenvolvimento e na produção de parte do que virá dessas novas tecnologias que a gente anunciou, que chegarão no país até, vou dizer aqui, até o final da década. Esses 10 veículos eletrificados dos quais a gente tá falando.”
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
Os primeiros serão híbridos leves com motor flex, até então focados em dois carros que serão fabricados em São Caetano do Sul (SP). Ela é a fábrica mais antiga do grupo no país e, atualmente, abriga a produção da picape Montana, do SUV compacto Tracker e da minivan Spin.
Após esses dois primeiros híbridos leves, a GM oferecerá todas as versões possíveis de sistemas eletrificados, desde modelos plug-in, que são conectados a fontes externas de eletricidade, até híbridos plenos, em que o próprio sistema gera a energia necessária.
Para o futuro, Fabio acredita que a GM fabricará apenas carros elétricos ou híbridos no Brasil.
“Vai chegar num determinado momento, e aí depende de condições de mercado, em que a gente só vai produzir carros eletrificados no Brasil, todas as montadoras, né? A gente tá vendo uma boa aceitação por parte do consumidor em relação a híbridos e 100% elétricos.”
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ENTREVISTA: VP da GM confirma SUV compacto da marca, e garante atualização do Onix https://bahiapolitico.com/entrevista-vp-da-gm-confirma-suv-compacto-da-marca-e-garante-atualizacao-do-onix/ https://bahiapolitico.com/entrevista-vp-da-gm-confirma-suv-compacto-da-marca-e-garante-atualizacao-do-onix/#respond Sat, 01 Mar 2025 08:03:40 +0000 https://bahiapolitico.com/entrevista-vp-da-gm-confirma-suv-compacto-da-marca-e-garante-atualizacao-do-onix/
Em exclusiva ao g1, Fabio Rua comenta os investimentos de R$ 7 bilhões no país e cenário menos nebuloso para o comprador, que lida com a alta da taxa de juros brasileira. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
Fabio Rua é vice-presidente da GM na América do Sul e promete 10 carros eletrificados no Brasil até 2030
g1
A Chevrolet completou 100 anos de Brasil em 2025, e prepara mudanças importantes. Depois de anunciar R$ 7 bilhões em investimentos no país, começam a surgir os primeiros destinos para o dinheiro.
Já se sabe, por exemplo, que uma das prioridades é modernizar as fábricas brasileiras. As unidades de São Caetano (SP), São José dos Campos (SP) e Joinville (SC) receberão melhorias para produzir novos modelos, com novas tecnologias.
Mas, em entrevista exclusiva ao g1, o vice-presidente da General Motors Brasil, Fabio Rua, revela um dos mais importantes movimentos da montadora: a entrada na disputa entre os SUVs de entrada, um dos segmentos que mais cresce em vendas no país.
“Me permitam uma surpresa, mas a resposta é sim. Qual é o produto, quando ele será fabricado, em que planta ele será fabricado, em breve vocês saberão”, diz o executivo.
A brigas entre SUVs compactos, com preços a partir dos R$ 100 mil, é das mais acirradas do mercado. No ano passado foram lançados Renault Kardian e Citroën Basalt, que disputam com Fiat Pulse e Nissan Kicks. Nesta semana, a Volkswagen entra no jogo com o lançamento do Tera.
Ainda que a data para o novo SUV esteja sob completo sigilo, Rua reforça que a marca pretende lançar até cinco novos modelos em 2025. Além disso, serão 10 veículos eletrificados no Brasil até 2030, de híbridos leves a 100% elétricos.
O executivo também confirmou ao g1 que o Onix será reestilizado. O carro mais vendido da marca foi líder de vendas entre 2015 e 2019, mas amarga uma forte queda de vendas desde então.
“Não espere que ele saia do nosso portfólio, porque ele é dos filhos mais queridos da Chevrolet no Brasil. Então assim, esperem uma atualização do Onix em algum momento, sem dúvida alguma”, afirma o executivo.
O desencanto com o Onix, inclusive, causou uma revisão de atividades na fábrica da GM em Gravataí (RS). Enquanto o sindicato dos metalúrgicos fala em paralisação da produção, a GM diz que a planta gaúcha passará por reformulação, mas manterá um dos turnos.
Veja a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.
Fabio Rua, vice-presidente da General Motors Brasil, concedeu entrevista exclusiva ao g1
A seguir, clique nos links para assistir aos cortes com os principais destaques.
SUV subcompacto inédito é confirmado;
Onix precisa de atualização;
GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada;
Spark EUV virá como elétrico mais barato da marca;
Como fazer frente às marcas da China;
Juros estão altos, mas situação é menos nebulosa para 2025;
Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030.
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
SUV subcompacto inédito é confirmado
Fabio Rua confirma que Chevrolet terá SUV para brigar com VW Tera e Fiat Pulse
Fabio Rua é sutil e manteve mistério, mas confirmou que a Chevrolet vai entrar na briga dos pequenos SUVs. Não disse quando chega, nem onde será produzido, mas também reconheceu que a resposta está na própria entrevista concedida ao g1.
“Já tem pistas que eu dei ao longo dessa entrevista que talvez possa ajudá-los a montar esse quebra-cabeça”, brincou.
Aqui está a pista: o executivo revelou que a fábrica de Gravataí usará parte do investimento anunciado para a produção de um modelo inédito, em que a empresa “ainda” não atua.
“O investimento de R$ 1,2 bilhão que anunciamos para nossa planta de Gravataí (RS) será destinado à produção de um veículo em uma categoria na qual ainda não atuamos, e que será revelado este ano”, afirmou o executivo.
Atualmente, a Chevrolet produz na fábrica de Gravataí o hatch Onix e sua versão sedã, o Onix Plus. A ver se sairá de lá o modelo que já até recebeu o apelido de “SUV do Onix”.
Volte para o início.
Onix precisa de atualização
Fabio Rua, da GM, garante que o Onix será renovado e não vai sair de linha
O Onix teve uma época gloriosa, mas já faz tempo que não é mais o mesmo. Em 2019, no auge, foram emplacados mais de 240 mil unidades do Onix. Em 2024, o hatch não conseguiu ultrapassar a barreira dos 100 mil veículos vendidos.
O executivo reconheceu a queda e apostou na falta de atualização como um dos fatores que contribuíram para o veículo não retomar o sucesso no pós pandemia.

“O Onix é um sucesso há décadas, com oscilações de aceitação do público ao longo do tempo, este que culmina talvez com períodos mais extensos sem uma atualização um pouco mais expressiva”, comenta Fabio Rua.
Passada a hora de uma reestilização, Rua garantiu que o Onix receberá melhorias para continuar no catálogo da marca.
Volte para o início.
GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada
Fabio Rua, da GM, afirma que não existe paralisação na fábrica de Gravataí (RS)
Falando em Gravataí, a Chevrolet anunciou no início do mês que estava em processo de negociação com o sindicato dos metalúrgicos para suspender temporariamente os contratos de trabalho de parte das equipes (lay-offs) em abril para reduzir a produção de seus veículos de entrada, Onix e Onix Plus.
“Estamos trabalhando com a negociação sindical, ela é fundamental para a gente conseguir fazer os nossos planos. A gente não vai avançar em definição nenhuma sem ter um bom entendimento”, diz Rua.
Segundo Valcir Ascari, presidente do sindicato de Gravataí, o acordo previa um lay-off de dois meses e oito dias, a partir do dia 22 de abril. Na época, a empresa e os representantes do sindicato ainda estavam em negociação.
Na entrevista ao g1, Fabio Rua afirma categoricamente que não há plano de paralisação total da fábrica do Rio Grande do Sul e que a medida seria somente para redução de turnos.
“A gente não vai deixar de fabricar nem Onix e nem Onix Plus. A gente está reduzindo o volume de produção. Esses carros continuam sendo fabricados. Não é paralisação. Não tem paralisação. Tem turno rodando”, aponta o executivo.
Volte para o início.
Spark EUV virá como elétrico mais barato da marca
Fabio Rua, da GM, comenta o último lançamento da marca, o elétrico Spark EUV
O último grande anúncio oficial da GM foi a chegada do Spark EUV, um modelo 100% elétrico de entrada.
A GM teve sua primeira experiência de elétrico com o hatch e o utilitário Bolt, que nunca emplacou por aqui. A lição parece ter sido aprendida: Rua garante que o preço será mais baixo do que os R$ 279 mil cobrados pelo Bolt em 2023.
Rua também adiantou que o Spark EUV será um concorrente de outros carros elétricos de desempenho semelhante.
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
Nesse mercado, temos o BYD Dolphin de entrada (R$ 159.800), com 95 cv de potência, enquanto o novo elétrico da GM terá 102 cv, se vier com o mesmo motor utilizado pela fabricante em outros países.
O GWM Ora 03 Skin (R$ 159.000), versão de entrada do elétrico, tem um preço similar ao do Dolphin, mas é muito mais potente, com 171 cv.
Veja quais são os possíveis concorrentes do Chevrolet Spark.
BYD Dolphin: R$ 159.800;
BYD Dolphin Plus: R$ 184.800;
BYD Yuan Pro: R$ 182.800
GWM Ora 03 Skin: R$ 159.000;
GWM Ora 03 GT: R$ 187.000;
Neta Aya: R$ 128.900;
Neta X: R$ 204.900.
O objetivo desse preço mais acessível é competir pelas vendas de elétricos no Brasil, amplamente dominadas por marcas chinesas. A BYD lidera com 64,21% de todas as vendas de 2024, seguida pela GWM com 11,04% do mercado.
Em terceiro lugar está a Volvo, com 9,65% de participação. Embora tenha sido fundada na Suécia em 1927, a marca foi comprada em 2010 pelo grupo chinês Geely, que também tem parceria com a Renault.
A Chevrolet está apenas na décima posição, com apenas 0,76% do mercado de carros elétricos zero km em 2024. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
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Crise no setor e crescimento dos chineses
Fabio Rua diz que GM está preparada para encarar a concorrência chinesa
O desenvolvimento de carros, em parceria com marcas da China, pode ser uma das armas da GM para enfrentar o crescimento das marcas daquele país. Já são dois veículos chineses sob marca da Chevrolet e que circulam pelo Brasil.
Fabio Rua aponta que essa parceria com marcas da China pode ter ajudado a GM vender bem por lá. “A GM é uma empresa global. Ela tem sim uma joint venture com uma empresa chinesa. Temos várias fábricas na China, inclusive. No ano passado vendeu 1,8 milhão de carros na China”, diz Rua.
“E temos essa possibilidade, né? Temos carros lá que são produzidos com uma competitividade maior, conseguimos trazer alguns desses carros para o Brasil como complemento de portfólio”, revela o executivo.
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
No Brasil, Fabio Rua remete ao passado recente para encontrar meios para contornar a competitividade elevada de marcas chinesas.
“A Chevrolet já encarou uma situação parecida com os coreanos [como Hyundai e Kia], já encarou uma situação parecida com os japoneses [como Toyota, Honda e Nissan] e agora está encarando uma situação, não só a Chevrolet, mas todas as montadoras”, aponta.
Porém, o vice-presidente da GM na América do Sul aponta que é necessário rever os impostos para importação destes carros chineses.
“O que a gente não pode é permitir que carros de tecnologias similares das que a gente vende e produz no Brasil, com alto conteúdo local, com grande esforço em garantir o respeito irrestrito das leis trabalhistas, que eles concorram com veículos que vêm de outros lugares, com subsídios ou estruturas que barateiem o preço”, comenta.
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Juros estão altos, mas situação é menos nebulosa
Fabio Rua, da GM, diz que situação econômica está menos nebulosa em 2025
Fabio Rua reconhece que as vendas da GM podem ser afetadas em 2025, como consequência da alta prevista na taxa básica de juros. Sobretudo porque o Brasil voltou ao primeiro lugar do ranking de maiores juros reais do mundo.
“Se a taxa de juros chegar a esse patamar que você está dizendo [15%, previstos no boletim Focus, do BC], é possível que as vendas sejam impactadas, ou que o consumidor opte por fazer um financiamento mais curto, ou pagar à vista, como foi feito no passado”, comenta.
Por outro lado, ele acredita em um 2025 menos nebuloso.
“A gente tá no início do ano, né? Um ano que começou desafiador para a economia como um todo, mas não quer dizer que o ano vai terminar desafiador para a economia. (…) A gente tem motivos, sim, para olhar para frente e ver um horizonte menos nebuloso do que eu diria que está sendo pintado por aí”, diz o executivo.
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Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030
Fabio Rua, da GM, fala sobre os investimentos para modernizar as fábricas brasileiras
Em 2024, a GM anunciou uma rodada de investimentos até 2028, com valor de R$ 7 bilhões para todas as fábricas do Brasil. Deste total, R$ 5,5 bilhões estão alocados para as plantas do estado de São Paulo (em São Caetano do Sul e São José dos Pinhais).
Parte desse investimento será usada para o desenvolvimento e lançamento de novos veículos. Já se sabe que o Onix passará por uma atualização significativa. Além disso, Fabio Rua revelou, em entrevista exclusiva ao g1, que até 2030 serão lançados 10 veículos eletrificados.
“A gente deve produzir, ao longo dos próximos anos, em torno de 10 veículos eletrificados. Isso faz parte desse ciclo de investimento de R$ 7 bilhões”, diz o vice-presidente da GM.
“A planta de Joinville (SC) será fundamental no desenvolvimento e na produção de parte do que virá dessas novas tecnologias que a gente anunciou, que chegarão no país até, vou dizer aqui, até o final da década. Esses 10 veículos eletrificados dos quais a gente tá falando.”
g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua
g1 | Fábio Tito
Os primeiros serão híbridos leves com motor flex, até então focados em dois carros que serão fabricados em São Caetano do Sul (SP). Ela é a fábrica mais antiga do grupo no país e, atualmente, abriga a produção da picape Montana, do SUV compacto Tracker e da minivan Spin.
Após esses dois primeiros híbridos leves, a GM oferecerá todas as versões possíveis de sistemas eletrificados, desde modelos plug-in, que são conectados a fontes externas de eletricidade, até híbridos plenos, em que o próprio sistema gera a energia necessária.
Para o futuro, Fabio acredita que a GM fabricará apenas carros elétricos ou híbridos no Brasil.
“Vai chegar num determinado momento, e aí depende de condições de mercado, em que a gente só vai produzir carros eletrificados no Brasil, todas as montadoras, né? A gente tá vendo uma boa aceitação por parte do consumidor em relação a híbridos e 100% elétricos.”
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Produzido em Taubaté, novo SUV Tera será revelado pela Volkswagen no carnaval do Rio de Janeiro; veja o que se sabe https://bahiapolitico.com/produzido-em-taubate-novo-suv-tera-sera-revelado-pela-volkswagen-no-carnaval-do-rio-de-janeiro-veja-o-que-se-sabe/ https://bahiapolitico.com/produzido-em-taubate-novo-suv-tera-sera-revelado-pela-volkswagen-no-carnaval-do-rio-de-janeiro-veja-o-que-se-sabe/#respond Fri, 28 Feb 2025 07:08:04 +0000 https://bahiapolitico.com/produzido-em-taubate-novo-suv-tera-sera-revelado-pela-volkswagen-no-carnaval-do-rio-de-janeiro-veja-o-que-se-sabe/
De acordo com a montadora alemã, o novo carro será revelado no domingo (2). Essa será a primeira aparição pública do modelo. Ainda não há previsão para o lançamento. Veja o que se sabe sobre a produção do Volkswagen Tera, novo SUV que será produzido em Taubaté, SP
Reprodução
O Volkswagen Tera – novo SUV da montadora alemã – será oficialmente revelado no próximo domingo (2), durante o carnaval do Rio de Janeiro, na Sapucaí. Segundo a Volks, essa será a primeira aparição pública do modelo.
O novo Volkswagen Tera – modelo SUV da montadora alemã – será revelado para o público no próximo domingo (2), durante o carnaval no Rio de Janeiro, na Sapucaí. A informação foi confirmada ao g1 pela Volks.
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O modelo foi 100% desenvolvido no Brasil e será produzido na fábrica da montadora em Taubaté, no interior de São Paulo. Ainda não há previsão de qual o mês de lançamento do novo carro nas concessionárias, mas, segundo a empresa, vai acontecer neste ano.
“O próximo lançamento, ainda neste ano, é um produto bastante aguardado no mercado: o Volkswagen Tera, que inclusive vai ser produzido na nossa planta de Taubaté, onde hoje é produzido o Polo também. A região vai ganhar bastante com o novo produto e a Volkswagen continua investindo nessa planta”, afirmou o gerente executivo de Marketing do Produto e Planejamento de Vendas da Volkswagen na América do Sul, Max Frik.
Também não há confirmação do preço que o Tera será vendido, mas a tendência é que ele seja mais barato que os outros SUVs da Volkswagen, como o T-Cross, carro mais vendido da categoria no Brasil em 2024, com 83.990 unidades, e que custa a partir de R$ 150 mil.
A ideia da montadora alemã é que o Tera seja o SUV mais barato da empresa – por conta disso, o novo modelo tem sido apelidado de Gol dos SUVs, em alusão ao Gol, modelo que chegou a ser o carro mais vendido no país por 27 anos.
“Ele vem como um carro de entrada na linha do SUV, é a primeira linha, o SUV mais compacto que tem. E é o primeiro carro da Volks no Brasil nesse segmento. Vem para competir de igual para igual com todos os carros do mercado, com um arrojado, diferente do que a gente está acostumado a ver, então o público poderá vê-lo no dia 2 de março, na Sapucaí”, disse Claudio Baptista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté.
Volkswagen anuncia nome do novo SUV desenvolvido 100% no Brasil
Por conta do preço baixo, a expectativa é que o Tera passe a ser o líder de vendas entre os SUVs no Brasil.
“Por ele ser um carro de entrada, a expectativa de venda é altíssima. A gente trabalha para que ele seja o líder de venda no segmento”, completou.
🚗 O que é um SUV? Na tradução livre, a sigla de origem inglesa (Sport Utility Vehicle) significa Veículo Utilitário Esportivo, um modelo considerado versátil que nasceu com o objetivo de oferecer um espaço confortável aos passageiros e capacidade de passar por terrenos mais acidentados.
O segmento dos SUVs é dominante no Brasil, com 48,22 % de todos os carros zero km vendidos em 2024. Esse número só vem crescendo ao longo dos anos e é 2,76% maior que o de 2023.
VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP
Divulgação/Volkswagen
Produção
Apesar do Tera estar próximo a ser revelado, ele ainda não é produzido em série. A previsão é que a produção em grande escala comece em março.
“A gente já vem produzindo carros desde o ano passado, com todas as etapas de produção do veículo, até começar a produção em grande escala, que deve iniciar a partir de março”, explicou Claudio Baptista.
“É um carro que tem um potencial grande de exportação. Não deverá ser produzido só no Brasil, poderá futuramente ser produzido no continente africano. Essa é a expectativa. Mas é um carro com potencial gigantesco e produzido no Brasil, com tecnologia e designers brasileiros.”
Até o ano passado, o Tera era acessível para poucos funcionários da montadora em Taubaté, para que imagens do modelo não vazassem. O carro era lacrado e só passava por testes no horário de almoço dos trabalhadores.
Fábrica da Volkswagen em Taubaté; planta da Volks em Taubaté
Reprodução/ TV Vanguarda
Linha do tempo do Tera
Em setembro do ano passado, algumas imagens do Tera foram reveladas pela Volkswagen em uma ação no Rock In Rio. Um estande foi colocado à mostra para que o público pudesse ver faróis, lanternas e a silhueta do carro.
Em novembro, o nome do veículo foi anunciado pela empresa. Segundo a montadora, o nome com quatro letras “retoma a tradição de SUVs da marca com a letra ‘T’ e tem nome inspirado na tecnologia”. A Volkswagen tem outros tipos de SUVs que começam com a letra, como, por exemplo, o T-Cross, o Taos e o Tiguan.
Também em novembro de 2024, o novo SUV foi visto com adesivagem camuflada, fazendo testes pelas ruas da região central de Taubaté. Na imagem é possível ver outros dois modelos já revelados pela montadora: o Virtus Exclusive e o Nivus GTS. O carro camuflado é o último a passar pela rua.
O anúncio de que o novo SUV seria produzido em Taubaté foi feito pela Volks em agosto de 2024, durante um evento em São Bernardo do Campo, no qual a montadora informou que vai destinar R$ 13 bilhões em investimentos para suas três unidades no estado de São Paulo – Taubaté, São Bernardo do Campo e São Carlos.
Camuflado, novo SUV da Volkswagen é flagrado circulando pela região central de Taubaté
VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP
Divulgação/Volkswagen
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Elon Musk perde mais de R$ 100 bilhões em um dia por vendas decepcionantes da Tesla na Europa https://bahiapolitico.com/elon-musk-perde-mais-de-r-100-bilhoes-em-um-dia-por-vendas-decepcionantes-da-tesla-na-europa/ https://bahiapolitico.com/elon-musk-perde-mais-de-r-100-bilhoes-em-um-dia-por-vendas-decepcionantes-da-tesla-na-europa/#respond Wed, 26 Feb 2025 22:13:16 +0000 https://bahiapolitico.com/elon-musk-perde-mais-de-r-100-bilhoes-em-um-dia-por-vendas-decepcionantes-da-tesla-na-europa/
Vendas fracas também acontecem na China, onde Elon Musk liberou novas funções de direção inteligente para responder aos avanços de rivais como a BYD. Parte significativa da fortuna de Elon Musk está ligada às suas ações da Tesla
AP Photo/Matt Rourke
As ações da Tesla caíram 9% na Bolsa de Valores de Nova York nesta terça-feira (25), uma reação dos investidores às vendas decepcionantes na Europa e à forte incursão do CEO Elon Musk na política.
Segundo a revista Forbes, a queda abrupta das ações da Tesla fez Elon Musk perder US$ 17,6 bilhões, cerca de R$ 101,7 bilhões, de sua fortuna. O valor é alto, mas significa um recuo de 4,63% na fortuna de US$ 363 bilhões.
Mesmo com a queda, Elon Musk segue como a pessoa mais rica do mundo. Em segundo lugar aparece Jeff Bezos, CEO da Amazon e com patrimônio de US$ 227,5 bilhões e o montante é 37,5% menor que tudo que o CEO da Tesla tem.
A terceira colocação do pódio é de Mark Zuckerberg, com fortuna de US$ 227,1 bilhões.
A Tesla vendeu menos de 10 mil unidades na Europa no mês passado, uma queda de 45% em relação ao ano anterior. A queda das ações fez com que sua capitalização de mercado voltasse a ficar abaixo de US$ 1 trilhão de dólares (cerca de R$ 5,7 trilhões), algo que não acontecia desde novembro do ano passado.
Além disso, investidores estão atentos a Elon Musk, que assumiu um papel de destaque no governo dos Estados Unidos, como assessor do presidente republicano Donald Trump . Ele também expressou apoio a líderes políticos de extrema direita na Europa, inclusive na última eleição na Alemanha, o que atraiu críticas de alguns políticos europeus.
O preço das ações da Tesla disparou após a eleição nos EUA em novembro passado, devido à confiança dos investidores de que a proximidade entre Musk e Trump poderia ajudar seus negócios.
Os fracos números de vendas na Europa parecem ter abalado esse otimismo, pelo menos por enquanto, e levantaram preocupações de que o que pode ser popular nos EUA venha a prejudicar o sucesso da empresa em outros lugares.
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Tesla também enfrenta obstáculos na China
Além dos desafios na Europa, a Tesla enfrenta uma forte concorrência de fabricantes como a BYD na China, um mercado importante para veículos elétricos.
Nesta semana, a Tesla passou a oferecer recursos avançados de direção autônoma para seus carros na China, pouco tempo após a BYD informar que introduziria a tecnologia, junto de inteligência artificial, em quase todos os seus veículos.
Um comunicado da Tesla descreve as funções como similares ao “Full Self-Driving” (FSD, direção autônoma completa), que a empresa já oferece nos Estados Unidos.
Carros com esta capacidade não são totalmente autônomos e devem ser usados com a supervisão de um motorista, mas conseguem manter o veículo centralizado na via, podem fazer curvas, ultrapassar outros automóveis e respeitar todas as placas de trânsito, além dos semáforos.
A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal estatal Shanghai Daily.
A Tesla informou na rede social chinesa WeChat que lançará gradualmente uma atualização do software que inclui “direção assistida por piloto automático nas ruas da cidade”, assim como uma função de espelho retrovisor que detecta se os motoristas estão prestando atenção.
A atualização “já foi lançada para alguns modelos de veículos e será gradualmente lançada para outros modelos de carros adequados”, disse a Tesla.
A China é um mercado importante para a Tesla, que tem duas fábricas no país e tenta competir com as fabricantes locais, em plena expansão.
A Tesla tenta há muitos anos obter a aprovação para o FSD na China, onde precisa cumprir as leis rígidas de dados e privacidade.
O CEO da empresa, Elon Musk, visitou a China diversas vezes nos últimos anos para tentar obter a aprovação para seus modelos fabricados no país asiático.
Apesar do cenário complexo, Musk é uma figura popular na China, onde é considerado um empresário bem-sucedido e influente.
Elon Musk tem quase 2,3 milhões de seguidores na rede social chinesa Weibo e sua mãe, Maye Musk, já apareceu em comerciais de várias marcas chinesas.
O site da Tesla na China foi atualizado para permitir que os clientes escolham a “função de direção inteligente assistida FSD” como um produto disponível nos carros. Clientes recorreram às redes sociais para exibir as novas funções, com vídeos que mostram pessoas dirigindo sem as mãos no volante.
As empresas de tecnologia e as montadoras de automóveis chinesas investiram bilhões de dólares na tecnologia de direção autônoma, para tentar equiparar seus modelos aos líderes do setor nos Estados Unidos.
Embora os consumidores chineses ainda não possam adquirir veículos completamente autônomos, Pequim já aprovou vários serviços de táxi de direção autônoma em grandes cidades.



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Fiscalização eletrônica de peso começa a multar caminhões; entenda como funciona | Economia https://bahiapolitico.com/fiscalizacao-eletronica-de-peso-comeca-a-multar-caminhoes-entenda-como-funciona-economia/ https://bahiapolitico.com/fiscalizacao-eletronica-de-peso-comeca-a-multar-caminhoes-entenda-como-funciona-economia/#respond Tue, 25 Feb 2025 22:07:23 +0000 https://bahiapolitico.com/fiscalizacao-eletronica-de-peso-comeca-a-multar-caminhoes-entenda-como-funciona-economia/

“Basicamente, o caminhão passa e ele detecta se há ou não excesso de peso. Hoje, a norma prevê que quando isso acontece, o carro tem que ser desabastecido. Está em discussão agora uma regulamentação para saber como vai ser nesse caso, que não tem uma balança física”, afirma o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.



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Volkswagen, BMW, Mercedes-Benz: como carros alemães entraram em uma crise sem precedentes | Carros https://bahiapolitico.com/volkswagen-bmw-mercedes-benz-como-carros-alemaes-entraram-em-uma-crise-sem-precedentes-carros/ https://bahiapolitico.com/volkswagen-bmw-mercedes-benz-como-carros-alemaes-entraram-em-uma-crise-sem-precedentes-carros/#respond Mon, 24 Feb 2025 20:16:18 +0000 https://bahiapolitico.com/volkswagen-bmw-mercedes-benz-como-carros-alemaes-entraram-em-uma-crise-sem-precedentes-carros/

Não é apenas a produção que está em baixa. As vendas de carros fabricados por marcas alemãs são muito menores do que eram há alguns anos. Entre 2017 e 2023, as vendas da VW caíram de 10,7 milhões para 9,2 milhões, enquanto, no mesmo período, as da BMW passaram de 2,46 milhões para 2,25 milhões, e as da Mercedes-Benz, de 2,3 milhões para 2,04 milhões, conforme mostram os relatórios das empresas.



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City, trail ou crossover? VÍDEO mostra qual moto se encaixa melhor no seu dia a dia | Motos https://bahiapolitico.com/city-trail-ou-crossover-video-mostra-qual-moto-se-encaixa-melhor-no-seu-dia-a-dia-motos/ https://bahiapolitico.com/city-trail-ou-crossover-video-mostra-qual-moto-se-encaixa-melhor-no-seu-dia-a-dia-motos/#respond Sun, 23 Feb 2025 20:14:37 +0000 https://bahiapolitico.com/city-trail-ou-crossover-video-mostra-qual-moto-se-encaixa-melhor-no-seu-dia-a-dia-motos/

São perfeitas para quem busca aventura e não tem medo de encarar trilhas e terrenos difíceis, oferecendo versatilidade em diferentes tipos de terrenos. Mas conseguem ser tão práticas quanto as motos urbanas, especialmente os modelos de cilindrada menor, como a Honda NXR 160 Bros e a Yamaha Lander 250.



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IPVA 2025: posso registrar meu carro em um estado que cobra menos imposto? https://bahiapolitico.com/ipva-2025-posso-registrar-meu-carro-em-um-estado-que-cobra-menos-imposto/ https://bahiapolitico.com/ipva-2025-posso-registrar-meu-carro-em-um-estado-que-cobra-menos-imposto/#respond Sat, 22 Feb 2025 20:07:34 +0000 https://bahiapolitico.com/ipva-2025-posso-registrar-meu-carro-em-um-estado-que-cobra-menos-imposto/
Parece óbvio que é melhor registrar o veículo em um estado com IPVA mais baixo, mas é preciso seguir as regras para que isso seja feito de forma legal. Registrar o carro em estado sem comprovação de residência pode ser tipificado como crime de falsidade ideológica
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O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é uma das despesas mais altas que os brasileiros enfrentam no início do ano, seja em cota única ou parcelado. E muita gente se pergunta: vale a pena comprar um carro em um estado onde o imposto é mais barato?
Como se sabe, as alíquotas variam de estado para estado. Um carro avaliado em R$ 100 mil paga R$ 2 mil em Santa Catarina (2%), mas chega a R$ 4 mil em São Paulo (4%).
De acordo com o advogado tributarista Otávio Massa, há vantagens em registrar o veículo em um estado com IPVA mais baixo, mas é crucial seguir a lei. As punições por não cumprir as regras vão desde multas até pena de prisão.
Saiba mais abaixo.
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Carros que vão pagar mais de R$ 1 milhão de IPVA
💸 Regras para pagar um IPVA menor
Parece óbvio que é melhor registrar o veículo em um estado com IPVA mais baixo, mas é preciso seguir as regras para que isso seja feito de forma legal.
Para que um consumidor comum registre o carro em um estado com alíquota mais baixa, é necessário ter um endereço fixo nesse estado, que pode ser residencial ou comercial.
O cidadão precisa apenas declarar o local de residência e assinar um termo reconhecendo que prestar uma falsa declaração é crime, conforme o artigo 299 do Código Penal, que trata da falsidade ideológica.
Para locadoras de veículos, a regra é diferente: elas devem pagar o IPVA no estado onde os veículos circulam, e não no estado onde está localizada a sede da empresa.
Além disso, ao comprar um carro em outro estado, é importante considerar os custos de transporte do veículo até o local onde será usado, além das taxas de licenciamento e documentação, que também podem variar de estado para estado.
Alguns estados oferecem isenção de IPVA para elétricos e híbridos. Esses incentivos fiscais são oferecidos para este tipo de veículo antes da aquisição.
“Isso é especialmente relevante em estados que oferecem alíquotas reduzidas para veículos híbridos ou elétricos, combinando benefícios fiscais com incentivos à sustentabilidade”, explica Otávio Massa.
⚠ Punições por registrar um veículo em outro estado
Registrar um veículo em um estado diferente do de domicílio é uma prática ilegal e pode resultar em punições severas.
“A falta de comprovação de residência pode ser interpretada como fraude fiscal, gerando multas e cobranças retroativas. Para locadoras, o IPVA será devido no estado onde o veículo é efetivamente usado”, explica Massa.
Segundo o advogado tributarista, os estados têm mecanismos para identificar veículos que circulam regularmente em seu território, mas estão registrados em outro estado.
Entre os métodos de fiscalização, estão câmeras e radares com inteligência artificial que identificam placas e cruzam a informação do IPVA com o endereço residencial informado no Imposto de Renda.
O Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES) informa que, segundo o artigo 242 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), fazer uma falsa declaração de domicílio para fins de registro, licenciamento ou habilitação é uma infração de trânsito gravíssima.
Isso resulta em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação, uma multa de R$ 293,47 e é considerado falsidade ideológica, punível com reclusão de um a três anos.
“Infelizmente, muitas pessoas ainda registram veículos em estados diferentes de onde residem para economizar no valor do IPVA, esquecendo que isso é contra a lei. Além disso, essa prática prejudica a comunicação entre os órgãos de trânsito e os proprietários de veículos, impedindo-os de receber notificações de infração de trânsito, recall, entre outras comunicações”, disse Givaldo Vieira, diretor-geral do Detran-ES e presidente da Associação Nacional dos Detrans.
ADAS: como funciona a frenagem autônoma de emergência?



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