Baixada Santista tem 4 cidades entre 50 brasileiras com maior taxa de furtos e roubos de celulares | Santos e Região
Quatro dos nove municípios da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, estão na lista das 50 cidades brasileiras com maiores taxas de roubo e furto de celular. Guarujá, Itanhaém, São Vicente e Praia Grande apareceram no ranking com maiores índices desses crimes, conforme dados apresentados pelo 18º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
🚨 Confira os dados de subtração de celulares na região:
📱19ª – Guarujá – 1.094,1 (taxa de celulares subtraídos)
📱34ª – Itanhaém – 927,3 (taxa de celulares subtraídos)
📱39ª – São Vicente – 879,9 (taxa de celulares subtraídos)
📱41ª – Praia Grande – 849,9 (taxa de celulares subtraídos)
Rankings das 50 cidades com maiores taxas de roubo e furto de celular
Municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes
Fonte: 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Conforme o relatório, assim como nos demais crimes patrimoniais, o roubo ou furto de celular é um crime de oportunidade. Com a popularização destes equipamentos e seu elevado valor agregado, se tornou altamente rentável para o mundo do crime focar sua ação na subtração destes dispositivos.
- Roubos: As vias públicas foram o local do crime em 78% das ocorrências.
- Furtos: As vias públicas responderam por 44% dos locais registrados do fato, seguidas dos estabelecimentos comerciais, financeiros e de residências, com 14% e 13% das ocorrências desta categoria, respectivamente.
O modo como os celulares foram subtraídos varia de acordo com o dia da semana e horário. Enquanto o número de roubos caiu no ano passado, o de furtos subiu.
O Anuário utilizou uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mostrou que o Brasil tem 258 milhões de smartphones, o equivalente a 1,2 aparelhos por habitante.
- Furtos são mais frequentes aos finais de semana (sábado e domingo) e em períodos menos movimentados, como no fim da manhã (10h às 11h) e fim de tarde (15h às 20h);
- Roubos acontecem mais em dias da semana (segunda a sexta) e em períodos de maior deslocamento, também chamados de “horários de pico”, como no início da manhã (5h às 7h) e à noite (18h às 22h).
- Marca mais visada pelos criminosos foi a Samsung, com 37,4% dos casos, Motorola com 23,1% dos registros, Apple com 25% e Xiaomi com 10%.
Em relação ao sexo das vítimas, os furtos de celular atingiram homens e mulheres na mesma proporção, mas os roubos foram mais predominantes entre homens.
Os dados indicaram que pessoas adolescentes e jovens de até 29 anos sofrem mais roubos do que furtos de celular, mas que a partir dos 40 anos os furtos se tornam dominantes.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que atua permanentemente para coibir os crimes patrimoniais, incluindo os roubos e furtos de celulares, e que o trabalho conjunto, realizado pelas polícias Civil e Militar, geraram queda de 12,4% em crimes desta natureza no Estado em 2023, em comparação com 2022.
De acordo com a pasta, também houve redução desses crimes em 11 das cidades citadas no anuário, sendo duas delas na Baixada Santista: São Paulo (- 10%), Diadema (- 12%), Ferraz de Vasconcelos (- 11%), Itaquaquecetuba (- 20%), Osasco (- 9%), Poá (-2%), Santo André (-15%), Suzano (- 15%), São Bernardo do Campo (- 17%), Itanhaém (-3%) e Praia Grande (-14%).
A pasta informou, ainda, que os resultados positivos foram obtidos pela ação integrada e contínua das forças de segurança paulista e a operações específicas, voltadas ao combate destas modalidades criminosas, incluindo os receptadores. De janeiro a maio deste ano, por exemplo, o Estado registrou queda de 21,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
